Contra o desmonte do serviço público, a redução salarial, o fim da estabilidade, a suspensão de concursos, o congelamento de progressões, terceirizações indiscriminadas e o rebaixamento das tabelas. Essas são algumas das pautas de luta do próximo 18 de março – dia nacional em defesa do serviço público.
Atos estão marcados no país inteiro e, em Brasília, a mobilização começa às 10h00, em frente ao Teatro Nacional.

A Afipea realiza na próxima sexta-feira, dia 13, uma Assembleia Geral Extraordinária para discutir como será a adesão aos protestos.

“Esse é o momento de marcar a luta contra os projetos que pretendem precarizar os serviços públicos no país”, disse o presidente do Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate), durante Assembleia Geral realizada na tarde desta terça-feira (10). Além de definir estratégias para as mobilizações, as entidades afiliadas ao Fórum debateram emendas às PECs: Emergencial (186/2019), Revisão dos Fundos (187/2019) e a do Pacto Federativo (188/2019). A expectativa do Fonacate é que o Congresso não aprove as matérias, que tratam de temas, em sua maioria, inconstitucionais.

A PEC 186/2019, por exemplo, dispõe sobre a redução de salários e de jornada dos servidores públicos. “No momento em que o cidadão mais precisa do Estado, o governo apresenta uma proposta que pode reduzir serviços públicos”, afirmou Marques.

Já o secretário-geral do Fonacate e presidente da Anafe, Marcelino Rodrigues, disse que tem sentido os senadores mais alertas aos impactos da PEC 186. “Não é possível que nossos parlamentares não entendam que num momento de crise que estamos vivendo, se cortar salários a crise só vai aprofundar mais nos Estados e Munícipios.”