Rumo ao Abismo – e Depois: o Brasil do golpe a Bolsonaro
“A democracia não é um projeto que agrade as nossas classes dominantes. Para que a reencontremos, é preciso garantir a organização e a mobilização dos dominados”. O alerta é de Luis Felipe Miguel, professor da Universidade de Brasília, onde coordena o Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades (Demodê).
Ele é autor de Rumo ao Abismo – e Depois: o Brasil do golpe a Bolsonaro , uma coletânea de 30 textos editados pela Afipea como mais uma edição da sua série Pílulas de Bom Senso: use sem moderação. O material foi publicado entre 2016 e 2021 em páginas de internet e abordam desde o fato de a direita brasileira não ter aceito o resultado das eleições de 2014 até os crimes de irresponsabilidade cometidos pelo atual governo.
“Será preciso muita luta e muita inteligência política para reverter o cenário em que nos encontramos”, opina o professor Luis Felipe Miguel. “Pode ser que Bolsonaro conclua seu mandato e até conquiste outro. Pode ser que seja interrompido no meio do caminho. Mas convém não esquecer a complacência das instituições, a tolerância da elite política conservadora, a cumplicidade da burguesia diante de um governo criminoso, antinacional e liberticida. O risco é aceitar que a normalização pós-Bolsonaro entronize a ordem que emerge da desdemocratização”, finaliza.
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Participe do primeiro Encontro da Conferência ARCA. Com o tema “Fortalecimento do Estado, das Instituições e da Democracia”, o evento online vai incluir o lançamento do livro “Reforma Administrativa Bolsonaro/Guedes: autoritarismo, fiscalismo, privatismo”, editado pela Afipea.