
CG na mídia: Associações defendem profissionalização da gestão pública
Formado pela união de quatro carreiras públicas, o Ciclo de Gestão defende a profissionalização da gestão pública. O grupo é composto pela Associação dos Analistas de Comércio Exterior (AACE), pela Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Planejamento e Orçamento (Assecor), pela Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp) e pela Associação dos Funcionários do IPEA (Afipea).
Parceiro no Prêmio Congresso em Foco 2015, o Ciclo de Gestão premiará os parlamentares mais votados na categoria Profissionalização da Gestão Pública. Perguntado sobre o que espera do parlamentar vencedor, o presidente da Anesp, João Aurélio, é categórico: “Esperamos que ele ou ela transforme essa bandeira em realidade na sua ação política. Que lute para que o comando político exista, mas que se transforme em realidade por meio de uma administração profissionalizada”.
Para o presidente da associação, é indispensável que deputados e senadores compreendam a separação entre o corpo político e técnico, sem perder de vista o diálogo entre as duas áreas. “Que entenda a separação (que é inevitável) do comando político e de uma gestão técnica, neutra e profissional. Essa separação Governo e Estado é fundamental para o bom funcionamento até do corpo político.”
João Aurélio explica que o conceito de profissionalização da gestão pública envolve o reconhecimento do comando político, que deve atuar em sintonia com o corpo técnico de profissionais públicos, que fornecem conhecimentos especializados para concretizar as ações previstas. “A profissionalização da administração, a boa gestão, são pautas que precisam ser encampadas pelo corpo político”, afirma João Aurélio. “A profissionalização da máquina é a única forma pela qual o Estado pode ser administrado e a vontade política pode se transformar em realidade”, acrescenta.
O presidente da Anesp conta que a formação do Ciclo de Gestão aconteceu devido à consciência da importância de estreitar os diálogos entre as quatro carreiras públicas envolvidas. “A realidade dos nossos ofícios nos obriga a ver que precisamos estar juntos para poder contribuir. Isolados é difícil perceber o que estamos fazendo, podemos fazer melhor juntos.” Ao todo, as carreiras que compõem o Ciclo de Gestão somam mais de 2.500 servidores.
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Fonte: Congresso em Foco