Reunião do Fonacate debate previdência e carne fraca
Ocorreu na terça, 28, mais uma reunião na sede do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), para tratar da PEC 287/2016, que trata da Reforma da Previdência. A paralisação programada para 28 de abril foi definida como ação contra a reforma da previdência.
De modo geral, as entidades participantes afirmaram que as emendas parlamentares aprovadas repercutiram positivamente na base. A partir dessa semana, os representantes do Fórum começarão uma agenda acentuada na Câmara dos Deputados, para que haja avanço nas alterações do texto original da proposta.
Entidades também apontaram que o crescimento no movimento de servidores e cidadãos de todas as idades contra a reforma previdenciária está sendo notório. A mobilização dos estados é igualmente necessária. “Um trabalho grande e forte nos últimos meses foi evidente por parte da Afipea”, elogiou o presidente do Fórum, Rudinei Marques.
Uma nova campanha de mídia foi aprovada a fim de mobilizar os estados e municípios brasileiros, com veiculação na TV reprodução de materiais e estudos técnicos.
Operação Carne Fraca
Outro assunto que entrou em pauta foi a operação Carne Fraca, deflagrada no dia 17 de março pela Polícia Federal. O presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Maurício Porto, assinalou nuances econômicas e técnicas na operação e reforçou o pedido de apoio do Fórum aos auditores fiscais agropecuários. Porto também defendeu a implantação e fortalecimento de um processo meritocrático para escolha de cargos de confiança.
O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, apontou falhas na operação por parte da Polícia Federal. Segundo ele, um problema de corrupção foi transformado em um problema de saúde pública que não existe, uma vez que as provas periciais de carnes estragadas foram muito pontuais. Ele ressaltou a maior necessidade de perícias feitas ao longo do processo para gerar provas.