“8 horas de trabalho, 8 horas de descanso e oito horas de educação”: este era o lema de trabalhadores da indústria norte-americana do final do século XIX.

Enquanto a elite se vislumbrava com as inovações tecnológicas da segunda revolução industrial (carro, telefone, elevador…) operários (inclusive crianças) eram expostos a condições desumanas de jornada e de trabalho.

Da luta daqueles operários por uma jornada de 8 horas diárias (muitos morreram no confronto com a policia, outros foram presos, outros condenados à forca) nasceu o dia do trabalhador/do trabalho, comemorado hoje!

Em tempos de flexibilização dos direitos do trabalhador, duramente conquistados ao longo de mais de cento e cinquenta anos… em tempos de pandemia em que a mesma elite quer empurrar seus “operários” para a linha de frente porque a economia não pode parar… meus singelos agradecimentos a todos os trabalhadores anônimos do planeta (redondo) que lutaram por justiça social e a quem devemos o “disfrute” de alguns direitos (sim, eles não caíram do céu).

Aos trabalhadores da educação pública…aos que ensinam na perspectiva da promoção desta justiça social… aos que não se eximem de inventar e de se reinventar … aos que manifestam solidariedade…minha singela homenagem!

Parabéns, trabalhador@s!

Texto de Mara Zago
Quadro “Operários”, de Tarsila do Amaral