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Notícias

Em tempos sombrios, um convite a leituras iluminadoras

A Afipea reuniu um conjunto de obras recentes sobre a pandemia de COVID-19. Entre os livros que estão disponíveis para download em “O mundo pós-pandêmico”, destacamos os seguintes:

“A batalha da China contra o coronavírus”, publicado pelo Conselho Editorial da Editora em Línguas Estrangeiras daquele país, traz relatos do dia-a-dia durante o primeiro mês de isolamento da cidade de Wuhan, primeiro foco de COVID-19. Chamam atenção a agilidade e a firmeza chinesas para tomar medidas de combate à epidemia, nesta obra em tom jornalístico e laudatório – que deve ser lida criticamente.

“Coronavírus e a luta de classes” é uma coletânea de ensaios de expoentes do pensamento crítico. Dentre eles, Mike Davis debruça-se sobre os efeitos que a COVID-19 poderá ter sobre as populações mais vulneráveis, mesmo nos Estados Unidos. David Harvey retoma sua análise do capitalismo, afirmando que uma exposição prolongada ao neoliberalismo deixou os países das Américas do Norte e do Sul e da Europa mal preparados para enfrentar uma crise sanitária  como a atual. Contudo, Harvey reconhece que seria quase impossível replicar em outros lugares as medidas drásticas de confinamento do vírus, como as que foram adotadas na China. O autor evidencia que a “força de trabalho que se espera que cuide dos números crescentes de doentes é tipicamente sexista, racializada e etnizada”, e será ela quem estará mais exposta aos riscos de contrair o vírus ou ser demitida de seus empregos pela retração econômica associada à pandemia.

A forma editorial é semelhante em “Sopa de Wuhan”, que reúne crônicas e ensaios de quinze autores, escritos entre 26 de fevereiro e 28 de março de 2020 e publicados de modo a definir uma “linha do tempo”. O livro inicia pelo ensaio polêmico de Giorgio Agamben, crítico a um clima de pânico que poderia servir de justificativa a medidas autoritárias, de restrição às liberdades individuais. Byung-Chun Han, filósofo sul-coreano, discute os motivos que fariam com que a Ásia fosse mais bem-sucedida do que a Europa no combate à pandemia, o que incluiria a vigilância digital, frente à qual a consciência crítica seria praticamente inexistente. Para María Galindo, feminista boliviana, o coronavírus, “mais que uma doença, parece ser uma forma de ditadura mundial multigovernamental policial e militar”. Ele é “um instrumento que parece efetivo para apagar, minimizar, ocultar e pôr entre parênteses outros problemas sociais e políticos que vínhamos conceituando”, e que agora são sobrepujados pela pandemia.

A “Sopa de Wuhan” é sucedida por “Capitalismo y Pandemia”, com textos publicados entre 21 de março e 16 de abril. Treze ensaístas conhecidos contribuíram, mas há, também, dois textos anônimos. Um deles, o interessante “Monólogo del virus”, afirma aos seres humanos ter “vindo a deter a máquina cujo freio de emergência vós sois incapazes de encontrar”. Outro texto anônimo, “La economia o la vida”, encarrega-se de desconstruir esse falso dilema e alerta que uma “volta à normalidade” poderia ser a instauração de “uma normalidade ainda mais anômica do que aquela que prevalecia no mundo anterior”.

“Quarentena: reflexões sobre a pandemia e depois” reúne ensaios cuja autoria é, na maioria, de brasileiros. Temas como a renda básica universal, o populismo, o papel do Estado, a necropolítica, o sistema financeiro-monetário, o (neo)fascismo, a governança planetária, entre muitos outros, são aqui discutidos em profundidade.

Por fim, em “A cruel pedagogia do vírus”, Boaventura de Sousa Santos faz um convite a que os intelectuais voltem a assumir um espírito público e façam mediações entre as ideologias e as necessidades e aspirações dos cidadãos comuns. Debates são necessários para o autor, pois as teorias desenvolvidas em e para tempos normais podem precisar de ponderações. Por exemplo, quando se espera que o Estado seja protagonista no combate à pandemia, a fronteira entre autoridade e autoritarismo pode ser tênue. Cabe, assim, questionar: um Estado que um momento de urgência tenha tornado mais forte regressará à condição anterior após a pandemia? Boaventura pergunta-se se desaparecerá o Estado de exceção tão rapidamente quanto a pandemia para a qual deveria responder. Por outro lado, passou-se a dar maior valor à defesa da vida… isso se manterá ou será revertido? Essas reflexões podem inspirar todos e todas que vivem de seu trabalho intelectual a refletirem sobre qual atitude tomar nesses tempos sombrios.


Acompanhe a programação online dos 35 anos da Afipea:

15 de maio – Manifesto para o Ipea rumo aos 60 anos (clique para acessar)
15 de maio – Bate-papo “Planejamento governamental para céticos” (clique para acessar)
18 de maio – Convite a leituras sobre Austericídio (clique para acessar)
20 de maio – Contribuição da comunidade do Ipea para o debate sobre a pandemia
22 de maio – 16 horas – Live de lançamento do livro “Ipea diante do espelho”
25 de maio – Você sabe o que é Assédio Institucional?!
27 de maio – 14h30 – Webinar ‘O Serviço Público e os Direitos Fundamentais” e lançamento do livro “Erosão de Direitos”
28 de maio – 16 horas – Live sobre o aniversário da Afipea
31 de maio – Lançamento do cartão comemorativo do Aniversário da Afipea
1º de junho – Convite a leitrua do “Mundo pós-pandêmico”

Assista à mensagem do Presidente da Afipea:

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