O IBGE e o Risco do Apagão Estatístico
O Brasil seria mais desigual, faminto, pobre, desmatado e menos desenvolvido do que é hoje se não fossem as Estatísticas Públicas e estudos geocientíficos produzidos pelo IBGE. Nenhum Estado, por menor que seja sua
ambição civilizatória, pode prescindir das estatísticas, das informações sobre o “estado do Estado”. O pacto progressista e amplo vocalizado pela Constituição Federal de 1988 requer instituições públicas com competência técnica, recursos orçamentários e independência político-institucional à altura dos desafios a enfrentar.
É este o alerta do Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Fundações Públicas Federais de Geografia e Estatística (ASSIBGE-SN) no artigo IBGE: mais de 80 anos contribuindo para o desenvolvimento econômico e para políticas públicas no Brasil. De acordo com a entidade, o Brasil vive o risco de um apagão estatístico. As intervenções na produção técnica, a drástica redução do quadro de pessoal e as restrições orçamentárias ameaçam a capacidade do IBGE.
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O texto faz parte da série Desmonte do Estado e Subdesenvolvimento: Riscos e desafios para as organizações e as políticas públicas federais, desenvolvida pela Afipea em parceria com a ARCA – Articulação Nacional das Carreiras para o Desenvolvimento Sustentável.