Crônicas tragicômicas de um diplomata resistente
Ninguém sabe quem é. Mas a partir de 2020 o nome “Ereto da Brocha” passou a circular nos corredores do Itamaraty. Com humor e ironias, o diplomata anônimo traz um contraponto à atual gestão da política externa brasileira. Quarenta textos estão agora reunidos na coletânea Crônicas tragicômicas de um diplomata resistente.
É mais que humor. As crônicas do autor misterioso não se preocupam em fulanizar ou personalizar as críticas, e sim problematizar os riscos institucionais para o Itamaraty, e, em última instância, para o Brasil. É um verdadeiro registro histórico, o que justificou sua sistematização.
A Afipea contou com a colaboração de Paulo Roberto de Almeida, diplomata e escritor. Na avaliação do servidor público, os textos foram redigidos “certamente” por um diplomata experiente, possivelmente já aposentado. “Dependo de colegas que recebem e me repassam o material, que não sei exatamente como circulam. O fato é que essas crônicas são lidas com indizível prazer pela nossa corporação de ofício, que assim pode desfrutar (ainda que clandestinamente) do sarcasmo que são a sua marca irrecusável”, explica Paulo Roberto de Almeida.
A publicação Crônicas tragicômicas de um diplomata resistente faz parte da série Pílulas de Bom Senso: use sem moderação.